sábado, 1 de junho de 2013

Love Game | Cap. 030

Justin POV

Quando a noticia sobre se a (seu nome) havia me "dado o troco" surgiu, eu quis verificar. Fui até a casa dela e quando cheguei lá ouvi ela praticamente se declarando para o Zac e ele estava em cima dela. Aquilo me causou uma dor tão forte que essa dor toda se transformou em ódio. Eu a xinguei de vadia e não me arrependi. De manhã eu peguei ela sozinha na casa dela com o Harry, e agora com o Zac? Olha que ela nem falava com o Zac. Eu não conseguia sentir arrependimento de nada. E então ela colocou a mão sobre a barriga e eu me lembrei.

Você: Se eu perder esse filho, a culpa é sua. 

Ela entrou correndo e bateu a porta ainda mais forte que eu. Foi então que a minha ficha caiu. Eu não só a irritei à ponto de ela poder perder o bebê, mas também a deixei correr para os braços do Zac. Eu acabei de perder minha pequena. Fui até a porta e comecei a bater igual um louco.

Jus: (seu nome), abre a porta. Vamos conversar. Me desculpa eu to de cabeça quente. Por favor abre aqui.
Você: Some daqui.

Ouvi o choro desesperado dela.

Zac: (Seu nome), calma, vem cá.
Você: Some você também, eu quero ficar sozinha.

Ouvi ela subir as escadas correndo e então bati na porta vagarosamente. Zac abriu e eu tentei controlar minha fúria.

Zac: Espera um pouco, ela tá muito nervosa.
Jus: E eu que você deve parar de se meter na minha vida e com a minha namorada, o que você acha?
Zac: O que eu acho? Que você deve esperar um pouco.

Fiquei com ainda mais raiva. Passei batendo meu ombro no dele e fui até o quarto dela. Ouvi o seu choro desesperado e aquilo me matou por dentro. Bati levemente na porta de seu quarto.

Você: Pode entrar.

Abri a porta e coloquei apenas minha cabeça lá dentro.

Você: Você não.

Assenti com a cabeça e saí. Fechei a porta novamente e me dirigi ao jardim que ficava atrás da casa. Cheguei lá e sentei na grama. Fiquei pensando em como ou o que eu poderia fazer para me desculpar com ela. Obviamente ela não queria ver minha pessoa. Olhei para o lado e vi um ramo de orquídeas rosas bem clarinhas. Suas flores preferidas. Eu não iria tirar de seu próprio jardim porque eu sabia que a mãe dela adorava flores. Ouvi Zac cumprimentar alguém mas ignorei. Não queria saber de mais nada a não ser da minha princesa. Uma lágrima rolou pela minha face e eu resolvi não tentar segurar as outras, porque eu sabia que não iria conseguir. Senti uma mão repousar em meu ombro e virei para ver quem era. Seu pai me encarava com um olhar de pena.

Jus: Olá.
Pai: Olá. O que foi?
Jus: Se eu falar vai me matar aqui mesmo, mas eu não me importo de morrer, porque já morri por dentro.
Pai: O que aconteceu?
Jus: Eu magoei muito a sua filha, e agora ela está dentro do quarto chorando por minha causa, um moleque idiota.
Pai: Você não é um moleque. Mostrou ser homem no mesmo momento em que me falou a verdade. -Dei um mesmo sorriso- Mas porque está aqui chorando?
Jus: Porque eu magoei ela demais, e eu queria me desculpar, mas não sei como. Ela não quer conversar, não quer me ver... Nada. Não quer nem saber de mim.
Pai: Sabe, quando ela era pequena -se sentou ao meu lado- ela gostava muito de flores. Quando ainda morávamos no Brasil, ela devia ter uns 7 anos mais ou menos, tínhamos uma casa no campo. Ela amava correr por aquele campo e brincar com as flores. Quando ela ficava triste, ela ia até a árvore mais alta que tinha no campo e subia no galho mais alto. Eu sempre tive medo que ela caísse de lá. Ela se sentava e ficava ali apenas admirando tudo o que tinha em volta. Ela sempre descia alegre. Ninguém nunca conheceu aquele campo melhor que a minha pequena (seu nome).
Jus: Isso é lindo!
Pai: Tem uma história muito interessante que eu me lembro bem. Uma vez ela estava passeando no campo e então resolveu levar um ramo de rosas para a mãe dela. Foram rosas de várias cores que ela juntou e fez um buquê colorido. Ela levou e quando chegou minha mulher estava chorando. Um tio da (seu nome) havia morrido e a mãe dela havia acabado de receber a notícia. A (seu nome) puxou a mãe pelo braço e levou até a árvore. Como a mãe dela era muito grande ela não pode subir até o último galho, mas ela subiu alto. A mãe dela desceu muito contente de lá. Então ela teve que dar a noticia do tio da minha pequena. Ela ficou muito triste e resolveu ir para um lugar do campo que ela nunca havia ido. Lá haviam orquídeas cor-de-rosa bem clarinhas como essas. Foi a primeira flor que ela parou e observou bem. Ela era muito próxima do tio e então as orquídeas cor-de-rosa se tornaram a flor preferida dela. Ela continuou andando por aquele lado do campo e então encontrou crisântemos e achou a flor mais linda do mundo. Ela colheu ramos e mais ramos da flor e levou para casa. Chegando lá minha mulher ficou meio triste e explicou que os crisântemos representavam a morte. Ela mesma pegou todos os ramos que colheu e colocou de volta no campo. Depois ela voltou com um ramo de orquídeas e disse para nunca darmos daquela flor para ela. Eu pensei que era sobre os crisântemos mas ela disse que era sobre as orquídeas. Ela nunca me contou o por quê. Sempre quis saber, mas ela disse que se um dia quisermos nunca mais olharmos na cara dela é para darmos orquídeas, mas poderíamos dar crisântemos. O mais estranho é que orquídeas representam delicadeza, beleza, força e a sabedoria, porém os crisântemos representam a morte. Ela começou a mudar desde então. Começou a ficar mais fria e agir de modo mais maduro. Nunca mais ela subiu naquela árvore de alegria que era como ela chamava, e então ela virou uma pessoa irreconhecível.
Jus: Acho que isso acabou de me ajudar.
Pai: Só cuidado. Ela já não é a mesma.
Jus: Eu só espero que por dentro ela ainda sinta o mesmo.
Pai: Se estiver pensando em crisântemos, pode pegar os daqui mesmo. A mãe dela não se importa. Daqui ela só não gosta que peguem as rosas amarelas, que são suas preferidas, já as outras flores podem pegar um pouco.
Jus: Obrigado.

O pai dela se levantou e foi para dentro da casa. Eu peguei um papel que tinha lá no quintal mesmo -A mãe dela sempre deixava alguns desses papeis para fazer ramos de flores- e comecei a colher os crisântemos. Escolhi cada um deles e no final fiz um ramo com 10 crisântemos brancos. Entrei na casa e subi até a porta do quarto dela. Bati e ela não respondeu. Entrei lá e ela estava dormindo. Coloquei os crisântemos na cama de Megan e deixei um bilhete para ela. Espero que ela goste e me perdoe.

(Seu nome) POV

Depois do que Justin me disse eu me irei e fui para o meu quarto. Quando meus pais chegaram, minha mãe foi falar comigo.

Mãe: Posso falar com você?
Você: Pode.
Mãe: Por que está tão triste?
Você: Justin me chamou de vadia.
Mãe: Sim... Zac me contou.
Você: Por que? Será que ele não podia esperar um minuto sequer para eu explicar tudo?
Mãe: Homens são homens filha.
Você: Eu sei.
Mãe: Por que está tão cabisbaixa? Justin agora está chorando no jardim.
Você: E como você sabe?
Mãe: Porque posso vê-lo daqui. -Me levantei e fui até a porta da minha pequena varanda. Olhei e pude ver Justin chorando e conversando com meu pai. Logo em seguida, me deitei de novo- Não pode ficar aqui pra sempre.
Você: Pretendo ficar aqui até meu filho nascer.
Mãe: Infelizmente você não vai poder.
Você: O que eu faço? Ele acabou de me chamar de vadia.
Mãe: Mas ele se arrependeu.
Você: Não havia arrependimento nos olhos dele.
Mãe: Mas há nas lágrimas dele. Assim também como nas palavras e nos sentimentos. Não percebeu ainda o quanto ele é sensível? Ele só quer um pouco de atenção e um pouco de paciência da sua parte.
Você: Eu sempre dei bastante atenção à ele.
Mãe: Deu mesmo? 
Você: Sim.
Mãe: Homens são carentes. -Ela olhou para uma moldura em que estou em uma foto com Justin e Harry- Todos eles. Agora descanse e não chore mais.
Você: Tudo bem.

Ela me deu um beijo na testa e saiu. Fechou a porta do quarto e eu adormeci.


Acordei apenas comigo mesma. Abri meu olhos lentamente e encarei a parede por alguns segundos. Me sentei na cama e olhei para o lao. Megan havia recebido flores. Levantei da cama e fui mais perto. Ela não recebeu apenas flores, foram crisântemos. As minhas flores. Aquelas flores que definem quem eu sou. Megan odeia crisântemos e recebeu um ramo com 10. Fui até o banheiro e lavei o rosto. Preferi não fazer nada com aquelas flores, já que eram da minha irmã. Saí do meu quarto e quando cheguei perto da escada ouvi ela e Jason conversando.

Megan: Eu ainda estou apaixonada pelas flores.
Jason: Eu sei escolher?
Megan: São as minhas preferidas.
Jason: Sua linda!

Eles deram um selinho e eu voltei para o quarto. Megan acabou de contar a maior mentira da vida dela. Aquelas flores não são as preferidas dela, nunca foram e se forem agora estão sendo apenas para me destruir por dentro. Me sentei em minha cama e olhei os crisântemos. A flor que representa a morte, mas que para mim é a maior prova de amor existente. Só não maior que um filho. Toquei minha barriga e me lembrei.

Você: espero que ainda esteja aqui -sussurrei-

Meu celular tocou e era Justin. Resolvi atender.

Você: O que quer?
Justin: Gostou do presente?
Você: Presente? Que presente?
Justin: Olhe para a cama de Megan e você verá.
Você: Só tem uns crisântemos que ela recebeu.
Justin: Não são pra ela.

Um sorriso surgiu em meu rosto. 

Você: Tenho que desligar.
Justin: Tudo bem.

Desliguei o celular e peguei o ramo de crisântemos. Dentro dele havia um papel branco que parecia um bilhete. Resolvi lê-lo.

(Seu nome),
Bem, eu sou meio ruim de palavras mas eu tenho que escrever esse bilhete. Sinto muito por ter te magoado e quero que aceite esses crisântemos como desculpa. Sei que eles representam a morte, mas quero que você pegue a minha vida para você. Tendo minha morte em mãos, minha vida já é sua. Eu te amo.
Justin Bieber

Não acredito... Ele é... O primeiro que entende o meu conceito sobre crisântemos. Claro que ele não entendeu completamente, mas pelo menos parte do conceito ele entendeu. Ele realmente me ama. Fiquei boba com o bilhete e com os crisântemos e então Harry de repente entrou no quarto.

Harry: Oi... Eu acho.
Você: Oi. O que faz aqui?
Harry: Vim ver se você estava bem. Recebi a noticia de que você brigou feio com Justin e ficou mal. Queria saber se está tudo bem com você e com o bebê.
Você: Está sim.
Harry: Isso são crisântemos? A flor da morte?
Você: Sim. São a flor da morte, porém significam uma outra linda coisa para mim. Justin foi o único que entendeu o meu conceito até hoje.
Harry: Ah. Acho que já vou indo.

Um aperto rodeou meu coração ao ouvir essas palavras.

Você: Não, fica. -Minha boca praticamente falou sozinha-
Harry: Tudo bem.

Ele veio até mim, pegou os crisântemos e os colocou na cama de Megan e então chegou bem perto de mim. Sua testa estava colada na minha e eu sentia sua respiração. Olhava profundamente naqueles olhos verdes. Eu tinha namorado, mas aquele par de olhos com desejo e amor para mim eram um pecado... Um doce pecado. Um pecado que eu queria cometer, que meu corpo e minha alma precisavam cometer. Toquei meus lábios nos dele e assim começamos um longo e apaixonado beijo. Ele o quebrou com pequenos selinhos.

Harry: Fica comigo?
Você: Não posso. Você me deixa confusa.

Ele deu um sorriso malicioso e saiu do quarto. Realmente, aquele pecado agora é dele.


Hoje faço exatos 6 meses de gravidez e vou saber o sexo do bebê. Por que eu não descobri antes? Porque o bebê está sempre com as perninhas fechadas. Quando eu e Justin contamos sobre a gravidez para a mídia, claro que foi um estouro. Muitas Beliebers falando que eu só queria o dinheiro e a fama dele. Que eu não prestava. Outros falavam que eramos duas crianças cuidando de mais uma. Outras diziam que pelo menos eu teria um rumo certo na vida e que nós dois nunca iríamos seguir caminhos errados e etc. Resumindo: Foi uma polêmica tão grande que dura até hoje e isso já faz 3 meses. 
Tomei um banho e me arrumei para ir para o ultrassom.


Sentei no banco do passageiro do carro e Justin no banco do motorista. Eu não posso mais dirigir então ele que me leva. Estávamos indo pelo caminho certo até que Justin se desviou.

Você: Jus, não é por aqui. 
Jus: Eu sei.
Você: Então volta.
Jus: Não. Vamos pegar um atalho.
Você: Não tem atalho por aqui.
Jus: Apenas confie em mim.
Você: Meio dificil.

Ele continuou dirigindo e então eu me vi de frente à um parque ecológico.

Você: Ok, meu ultrassom não é aqui.
Jus: Principalmente porque não é hoje.
Você: Você me deu os papeis errados? Vamos voltar logo, eu quero continuar meu trabalho todo Jus.
Jus: Calma gatinha, vem comigo.

Ele desceu do carro e eu fui atrás. Sinceramente, não sei onde ele quer me levar. Fomos entrando no parque e então chegamos em uma parte muito linda de lá.

Jus: Bem, eu te amo muito, e nós dois vamos ter um lindo filho ou filha juntos. Como eu não sou de falar muita coisa vou direto ao ponto: Quer casar comigo?

Ele abriu uma caixinha com um par de alianças muito lindo dentro!


Você: Jus... Eu... Eu... Eu aceito.

Ele abriu um enorme sorriso e me beijou. Colocou uma das alianças em meu dedo e eu coloquei a dele no dedo dele.

Justin: Eu te amo.
Você: Eu te amo.

Demos um beijo apaixonado e então eu pude pela primeira vez, ter a sensação de que eu não precisava do Harry, meu pecado, por perto, para ser feliz.


Então amoras... Acaba aqui a primeira temporada do blog, mas fiquem tranquilas que dia 15/06 tem o primeiro capitulo da segunda temporada. Não percam, vou postar o trailer pra vocês.


Xoxo gatenhas =*

3 comentários:

Comentem lindas!

Critérios: Não aceito xingamentos.
Aceito criticas construtivas, dúvidas e tudo mais :))

PS: Xingamentos à qualquer leitora/famoso não serão tolerados.